virgem
poesias e afins
Olá!!!!!
Você está entrando num mundo de sensações poéticas, lembre-se, tudo o que você possa vir a sentir será de sua inteira responsabilidade.
PHOENIX
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Conselho
Tenho medo de estar feliz
Parece que me dói uma cicatriz
De dor, lembrando que ela ainda está ali
E que pode voltar, num triz
Sem querer, sem nem perceber
E então, eh como uma pessoa
Que passeia a noite,
Ela anda...mas o medo ressoa
E o passo fica parado...travado
Mas a pessoa ainda anda, olhando por todos os lados,
Procurando algum suspeito
Que esteja observando
ali seu medo...
A felicidade, o riso,
Assim nao vem,
aberto e espontaneo,
vem preso...
Travado, quase esquecido
Porque não estamos numa rua
Em que há alguém a espreita
Nao há armadilhas feitas
Só uma resolução sua,
de andar ou não,
a passos largos ou travados...
E se voce está feliz, sinta!
Sinta ela em todo seu corpo
Mesmo que a felicidade se vá
Em um simples agouro...
Porque ela, é fato, irá...
Mas nunca se sabe quando
Ninguém nunca saberá!
E se você, nao se deixar sentir
Nunca vai entender
que ao menos um momento,
ou vários, vai saber,
que você foi feliz!
terça-feira, 19 de maio de 2015
Real Intensão
me diga: não quero!
tudo bem, isso tolero
mas nao fique sem voz
achando ser mais veloz
uma tal compreensao
da tua real intensao
nao.... nao eh assim
que se faz, bote um fim
claro e inequivoco
porque o dito eh tido
como verdadeiro, sentido
direto... sem ser medido
diga nao, ou ao menos
diga alguma coisa, sem senso,
uma desculpa, compreendida
no momento em que eh ouvida
nao ha mal em nao querer
nenhum problema mesmo
o problema eh fazer
o outro sonhar a esmo
e cair desse chao, sem ar
quebrando o coracao e deixar
por mais uma vez ousar
acreditar, sem meandros
o portugues para isso ha tanto
no vocabulario, ali, esperando
só pra ser usado, verbalizado
entao use, voce sabe como.
mas diga... do modo que quiser
nao deixe quem voce nao quer
acreditar ou ao menos pensar
que seria, o que nunca será
mas diga, nao fique aflito
diga, eh mais economico
para todos, nao fique atonito
diga, acredite, eh mais bonito
Perda em Vegas!
perdi meus homens
todos ali sem prévio aviso
e ainda era preciso
matar a minha fome
de tantas coisas pendentes
que me foram pertencentes
e hoje, o vazio daquele lugar
um adeus, quase me fez chorar
perdi, assim, sem querer
os homens que se podia ter
ali, ao toque das maos
a distancia do coracao
aos sobressaltos
um tanto de emocao
que se vivia num dia
e um tanto de percalsos
vinha o dia-a-dia,
ao raiar da noite
aos poucos, se vivia
mesas, sonhos e açoites
eram risos sim
brigas tambem
num vai e vem
mas nunca o fim
que por fim veio
grosseiro, feio
meus homens tristes
perdidos...sem xistes
foram embora
aos poucos, agora
com passos presos
de quem esta com medo
fui embora, tive que ir
meus homens, sem lenço
ascenavam o silencio
da tristeza de partir.
Vegas 18/5/2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Quero um sonho medonho
quero você
mas você nao vem
não vem doce
nem com flores
não vem com vontades
de conversas a brisa do mar
nao vem com sorrisos
nem com sonhos esquecidos
quero você
um você tao diferente
que nem da pra descrever
somente se sente
quero risos
flores
carinhos
mimos
quero aventura
ternura
amizade
cumplicidade
é, parece
que nesse mundo não há
quem queira compartilhar
desse sonho...
...medonho
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Tente passar pelo que estou passando
Tente passar pelo que estou passando
Tente andar por calçadas
de pedras afiadas
Tente gritar sem voz
num som agudo, mudo
que ninguém ouve
que ninguém soube
Soltar os nós
cegos das amarras
sem ter mais nada
que além do olhar
Tente esquecer os tapas
doloridos na cara
que o vento frio
de um olhar da, como incentivo
E não sentir
O gosto amargo
Num sorriso
seriamente dado
O som de vendavais
cortando
Os sonhos
que nao voltam mais
E com ele o tempo
que o vento se encarrega
de carregar, com o intento
de deixar a possibilidade cega
Tente
Você consegue?
andar com meus sapatos
se ficarem apertados?
você sente o meu frio?
Ou apenas...
conhece minha geladeira?
Você sente o meu arrepio
subindo pela espinha
quando tenho medo
ou apenas, aponta o dedo?
Entao calce meus chinelos
furados, cansados
e ande na calçada,
de pedras afiadas
Tente...
Você... consegue?
Tente andar por calçadas
de pedras afiadas
Tente gritar sem voz
num som agudo, mudo
que ninguém ouve
que ninguém soube
Soltar os nós
cegos das amarras
sem ter mais nada
que além do olhar
Tente esquecer os tapas
doloridos na cara
que o vento frio
de um olhar da, como incentivo
E não sentir
O gosto amargo
Num sorriso
seriamente dado
O som de vendavais
cortando
Os sonhos
que nao voltam mais
E com ele o tempo
que o vento se encarrega
de carregar, com o intento
de deixar a possibilidade cega
Tente
Você consegue?
andar com meus sapatos
se ficarem apertados?
você sente o meu frio?
Ou apenas...
conhece minha geladeira?
Você sente o meu arrepio
subindo pela espinha
quando tenho medo
ou apenas, aponta o dedo?
Entao calce meus chinelos
furados, cansados
e ande na calçada,
de pedras afiadas
Tente...
Você... consegue?
terça-feira, 28 de abril de 2015
Um encontro na Esquina
Era eu menina!
Ah! tantos sonhos ainda...
Daí, eu disse pra mim:
"Olha só, quantos sonhos você teve! Quantos deles você fez?
-Silêncio-
E por pressa!
Me espantei comigo! Eram tantas idéias, tão novas que fervilhavam...mas, perderam a rota....envelheceram....e se esqueceram de mim.
"Mas por quê a pressa?" - me pergunta aquela menina inquisidora.
Tempo, curto e absoluto, não queria morrer no luto do nada. - respondo
E não fez nada, não é? Perdeu o tempo que tinha medo de perder, perdeu a você!
E aqueles sonhos, guardados como papéis amarelados, pedacos de sua vida guardados entre gavetas...arquivados.
Nao queria
Mas...
O tempo passou, e a vontade se calou
Ela ficou rouca de tanto gritar -disse eu pra mim, e eu estava indignada-
Eu...eu não ouvi!
Não ouviu?!
Não! Só senti uma dor no peito, um vazio que não há como encher, e fui fazer as coisas....como se diz, porque nao tinha mais como fazer.
E agora? - pergunta aquela menina pra minha alma
Agora? Agora é o peso da interrogação!
-Do seu futuro?
-Não, de como eu conivo agora com aquele luto, que tanto tentei não viver.
domingo, 26 de abril de 2015
então?...
então?
o que está se desenhando agora?
há um desenho, que se aflora, no papel? Ou será um desenho no carrossel...
que uma hora sobe...outra desce...ou uma montanha russa...e a mente ofusca, apaga e reascende...
sempre e
de repente...depende,
de repente, não...
que uma hora sobe...outra desce...ou uma montanha russa...e a mente ofusca, apaga e reascende...
sempre e
de repente...depende,
de repente, não...
só tenho certeza, dessa incerteza...de que novos rumos...novos pecados e novas ruas estão num horizonte...próximo-distante, não se sabe... e que por isso mesmo, paradoxalmente, se abre!
domingo, 12 de abril de 2015
Quero!
quero flores
amores
quero texturas
desmesuras
uma vontade
de achar
nessa cidade
o ar
que devolva
o folego
que dissolva
o que esta morto
quero o mar
o azul
poder decifrar
o cru
desse mundo
e perder
esse gosto azedo
e ter prazer
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