Olá!!!!!

Você está entrando num mundo de sensações poéticas, lembre-se, tudo o que você possa vir a sentir será de sua inteira responsabilidade.

PHOENIX

PHOENIX

domingo, 23 de janeiro de 2011

Olhos Claros

Meus olhos estão mais claros
Devido a tanto serem lavados
Com água e sal, que me tangem
Que me chegam e me lambem.

Estou com os olhos na janela
Pra ver se ao menos ela
Mostra algo novo, um rumo
Antes d'eu consumir meu sumo

Ah!  A esperança!
Verde como o mar
Sutil e vil semelhança
Com o sal do meu olhar...

Cadê o fôlego?
Quando se precisa
Meu caminhar trôpego
Meu coração que deslisa

Quero gritar, mas não tenho voz
Quero sorrir,  mas não sei a sós,
Quero imensamente você
Que fiz o favor de perder.

E nem sei direito porque!

Ah! Quanta esperança
Se pode ter, quando se ve
Um amor, ainda criança
Simplesmente morrer?

Não sei nem mais o que digo
Como também não sei o que faço
Sinto remoer um senil castigo
Bater em um coração que não é aço.

Patricia Hakkak

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