Não há mais teu brilho
no estribilho da nota
ela se perdeu, como filho
que foge da escola
não há mais aquela coisa
que unia os pensamentos
ela também fugiu, afoita
acabaram-se os refinamentos
aquele sem fim de palavras
teve um fim, de falácias
aquele olhar gentil e doce
ganhou o amargo de uma foice,
arrancando todos os sonhos
fazendo os medos mais medonhos
parecerem brinquedos de criança
parecerem uma alegre e feroz dança
Não há mais nada o que dizer
só perceber, que não há nada a fazer
só rever, o que já estava revisto e previsto
e entender, que o tempo todo, viveu-se um mito.
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