Olá!!!!!

Você está entrando num mundo de sensações poéticas, lembre-se, tudo o que você possa vir a sentir será de sua inteira responsabilidade.

PHOENIX

PHOENIX

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

me descobri eu mim sozinha... olhando para um vazio cheio de ilusões, tão bonitas quanto flores em botões, belos e frágeis, e se perdem, como tolos balões!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Correção sobre poema de sheakspeare "Um dia voce aprende que"

Me corrigiram sobre esse poema, que apesar de eu ter achado muito bom, estranhei mesmo que fosse de Sheakspeare, pela métrica, tipo de fala usada, mas deveria ter algo dele, então coloquei, agora recebi este e-mail (e agradeço pela devida correção) e posto aqui o que foi dito por "Elaphar"

Há alguns erros aí... O primeiro é que supondo que esse poema seja de Shakespeare, não há copyright, portanto não haveria necessidade de botar o símbolo ©.
O segundo erro (mais grave), é que esse poema não é de Shakespeare, mas sim uma versão adulterada (e melosa) do poema After a While de Veronica Shoffstall, e que só existe nessa forma conhecida e creditada a Shakespeare em língua portuguesa.

Se você quiser ver o poema original (não plagiado ou adulterado) pode ser encontrado aqui: http://www.poetryloverspage.com/poets/other/after_while.html

O fato real é que Shakespeare nunca escreveu isso, o que teoricamente é cronologicamente impossível pois esse poema que apresentas é do século XX.

Olhos Claros

Meus olhos estão mais claros
Devido a tanto serem lavados
Com água e sal, que me tangem
Que me chegam e me lambem.

Estou com os olhos na janela
Pra ver se ao menos ela
Mostra algo novo, um rumo
Antes d'eu consumir meu sumo

Ah!  A esperança!
Verde como o mar
Sutil e vil semelhança
Com o sal do meu olhar...

Cadê o fôlego?
Quando se precisa
Meu caminhar trôpego
Meu coração que deslisa

Quero gritar, mas não tenho voz
Quero sorrir,  mas não sei a sós,
Quero imensamente você
Que fiz o favor de perder.

E nem sei direito porque!

Ah! Quanta esperança
Se pode ter, quando se ve
Um amor, ainda criança
Simplesmente morrer?

Não sei nem mais o que digo
Como também não sei o que faço
Sinto remoer um senil castigo
Bater em um coração que não é aço.

Patricia Hakkak

sábado, 22 de janeiro de 2011

Frio Sorriso

Hoje o Sol não saiu
A Lua também não
Hoje não existiu
Nenhuma comoção

O dia foi morno
Mais pro frio.
Um dia morto
Ali no meio fio.

Como um vagabundo
Perdido, surrado
Um pobre moribundo
Com pretígidio alquebrado

Por fim... sem mim
Dentro do meu eu
Sem sequer me sentir
O vazio do meu apogeu,

Perdi aquele sentido
Que a vida diz que tem 
Tenho simplesmente mentido
Dizendo que está tudo bem.

Não. Não está.
Meus olhos não mentem
Nem conseguem mirar
Aquele novo olhar.

Perdi tudo
Até o sorriso,
Ele está de luto
Frio e perdido

Dentro daquele cortante olhar
Que um dia estava em mim
E agora é um eterno recuar
Com um frio sorriso sem fim.

Patrícia Hakkak