Naquele banco,
Daquela estação...
Deixei ele, vermelho...
Esquecido, grande, vazio
E ao mesmo tempo...cheio...
Mas não o esqueci,
Como fiz pareceer... o vi
E sofri, por deixar ele ali...
E ele ficou...e eu... fui
Sozinha...
Sozinha...
Porém, ao deixar seu coração
Nunca me veio tão forte sua palpitação
Nunca, a tua presença, me marcou tanto,
Nunca você, me foi tão forte, como a um santo.
Em que se deixa a imagem, mas se leva a fé...
Nunca, alguém me falou tanto ao meu âmago...
Nunca alguém, me preencheu tanto a razão...
Quanto a você... anjo da santa sé,
Perdido, e, talvez, esquecido numa estação...
Está, estancado e definido dentro da minha pulsação!
Um comentário:
Olá Patrícia.
Vim retribuir a visita.
Quanto ao meu texto, acho que na comunidade faltou sensibilidade, coisa que tens de sobra, cara poetisa.
- - -
Adorei esse poema. Traz todo um clima melancólico que ata o presente com um certo tom de passado.
Me fez lembrar do filme "As horas", uma das cenas em que a Virgínia está na estação de trem.
Parabéns pela composição.
Voltarei.
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