Olá!!!!!

Você está entrando num mundo de sensações poéticas, lembre-se, tudo o que você possa vir a sentir será de sua inteira responsabilidade.

PHOENIX

PHOENIX

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Estação





 






Deixei seu coração
Naquele banco,
Daquela estação...
Deixei ele, vermelho...
Esquecido, grande, vazio
E ao mesmo tempo...cheio...
Mas não o esqueci,
Como fiz pareceer... o vi
E sofri, por deixar ele ali...
E ele ficou...e eu... fui 

Sozinha...


Porém, ao deixar seu coração
Nunca me veio tão forte sua palpitação
Nunca, a tua presença, me marcou tanto,
Nunca você, me foi tão forte, como a um santo.
Em que se deixa a imagem, mas se leva a fé...
Nunca, alguém me falou tanto ao meu âmago...
Nunca alguém, me preencheu tanto a razão...


Quanto a você... anjo da santa sé,
Perdido, e, talvez, esquecido numa estação...
Está, estancado e definido dentro da minha pulsação!

Um comentário:

Anjo disse...

Olá Patrícia.

Vim retribuir a visita.
Quanto ao meu texto, acho que na comunidade faltou sensibilidade, coisa que tens de sobra, cara poetisa.

- - -

Adorei esse poema. Traz todo um clima melancólico que ata o presente com um certo tom de passado.
Me fez lembrar do filme "As horas", uma das cenas em que a Virgínia está na estação de trem.

Parabéns pela composição.

Voltarei.