Olá!!!!!

Você está entrando num mundo de sensações poéticas, lembre-se, tudo o que você possa vir a sentir será de sua inteira responsabilidade.

PHOENIX

PHOENIX

sábado, 4 de abril de 2015

guerra fria

Desço
nessa solidão
encontro
balas de canhão

prontas
pra explodir...
tantas
perdidas em mim
que me esqueci

o quanto pesam
o quanto pedem
para explodir

houve até uma trégua
mas essa é uma guerra
onde não há desistentes
nem dissidentes

desço
e encontro balas
atiradas...
em paredes
cravejadas, rasgadas.

Pelos furos
réstias de sol,
escuro

que tenta, a pulso
iluminar o lugar
que tenta, confuso
se resguardar

Há uma guerra
"dos cem anos"
se iniciando
uma "guerra fria",
calada, que não sacia,

Uma luta
sem regras...
uma armadilha
à espera
e eu,
sem estrutura...

Dentro dessa solidão
onde eu desci,
há uma escuridão
dentro do sol de mim

e não tem como definir
um vencedor,
não sem antes
experimentar a dor
de tentar, de novo,
re-existir.






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